Fábrica da Polinox em Itupeva (SP)

Líder latino-americana em catalisadores – matérias-primas dos compósitos, um tipo de plástico –, a Polinox fechou 2015 com uma queda de 13,5% no volume produzido. O resultado ficou bem abaixo do projetado pela empresa em janeiro, quando a estimativa era de, ao menos, empatar com o desempenho de 2014.

A despeito da retração, a Polinox manteve o plano inicial de investimentos em melhorias na planta que opera em Itupeva (SP), a maior do gênero na América Latina – tem potencial para produzir 360 toneladas/mês de catalisadores. “Fizemos diversas mudanças no processo, sobretudo no sistema de refrigeração da reação, que propiciaram um aumento de 20% na capacidade instalada”, detalha Roberto Pontifex, diretor da Polinox.

A decisão de manter o plano de expansão, explica Pontifex, baseou-se no enorme potencial ainda inexplorado pelo mercado brasileiro de compósitos. “O país tem muitas carências em setores como infraestrutura, habitação, saneamento, transportes e geração de energia, áreas em que os compósitos são muito fortes. Basta uma pequena recuperação do Brasil para sentirmos imediatamente o aumento da demanda, e a Polinox deve estar preparada para atendê-la”.

Ao longo de um período marcado por sucessivas elevações dos preços das matérias-primas, movimentos causados principalmente pela oscilação cambial, a Polinox tomou uma série de medidas para aumentar o mínimo possível o preço dos seus produtos. “Renegociamos contratos com fornecedores e prestadores de serviços, enxugamos ao máximo as despesas fixas e, mesmo assim, absorvemos parte dos aumentos”, lembra Pontifex. Tanto é que, em 2015, a empresa repassou apenas 10,5%, percentual bem abaixo do praticado pelo mercado – lembrando que a desvalorização do real no ano foi de, aproximadamente, 50%.

Para 2016, a expectativa do diretor da Polinox é de manter os volumes deste ano. “Vai ser um período difícil, com certeza. Da nossa parte, intensificaremos o relacionamento com os distribuidores, para ampliar ainda mais a nossa capilaridade, e continuaremos a desenvolver formulações customizadas, um dos diferenciais da Polinox no mercado brasileiro de compósitos”.

Fundada em 1960, a Polinox fabrica mais de 40 tipos de catalisadores indicados para as tecnologias de moldagem aberta e fechada de compósitos, do tradicional processo de spray-up usado na fabricação de caixas d´água e piscinas até a complexa infusão de cascos de embarcações e pás eólicas.

A Polinox também é a única empresa 100% brasileira do seu segmento a dispor de sistemas de gestão baseados em normas internacionais, como ISO 9001 e ISO 14001. Em 2015, a empresa foi eleita pela terceira vez Top of Mind da Indústria de Compósitos na categoria “Catalisadores” – organizado pela Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO), é o principal prêmio do setor.

Para mais informações, acesse www.polinox.com.br

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