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Teto de ônibus produzido pelo processo de RTM (Foto: MVC) |
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Sim, o mercado brasileiro de compósitos está evoluindo. Talvez não tão rápida quanto esperada, a mudança rumo a processos mais sofisticados e, em decorrência, a matérias-primas mais nobres pode, enfim, ser sentida. Esse movimento fica bastante evidente quando observada a evolução da procura pelos catalisadores de acetil acetona (AAP) da Polinox – o produto é usado, por exemplo, na moldagem de peças por RTM. De 2010 até agora, as vendas de Brasnox AAP® subiram 20% ao ano. Em contrapartida, os negócios envolvendo os catalisadores mais simples, que há quinze anos representavam metade do faturamento da empresa, hoje não chegam a 10%.
“Temos sentido no nosso mix de produtos que o mercado está mais maduro, com moldadores dispostos a se diferenciar em razão da qualidade, e não pelo preço. Fora que a disputa com outros materiais levou muitas empresas a buscarem processos de maior tiragem, como RTM, SMC e infusão”, afirma Roberto Pontifex, diretor da Polinox.
De acordo com o último levantamento da Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO), a transformação em moldes fechados respondeu por 48% das 154 mil toneladas de compósitos de poliéster produzidas no Brasil em 2013. Pressão ambiental, melhor acabamento e mais produtividade foram – e continuarão sendo, avisa a ALMACO – os fatores que levarão as tecnologias mais avançadas a ultrapassar, em breve, a laminação manual. |