Maior fabricante de catalisadores ou peróxidos orgânicos da América Latina, a Polinox ampliou a relação de produtos sustentáveis com o lançamento do Perbenzox PF®. Trata-se de um peróxido de benzoíla cuja formulação é isenta de ftalato, elemento considerado nocivo à atmosfera – ainda não há no Brasil legislação sobre o seu uso; nos países da Europa a proibição vigora há alguns anos.
        O Perbenzox PF® mantém as mesmas características do peróxido de benzoíla tradicional em relação ao desempenho e processamento. “Pode ser aplicado na fabricação de massa plástica, tubos e perfis, além de servir para polimerizar resinas éster-vinílicas”, detalha Sérgio Andrade (foto), gerente industrial da Polinox.
        Ano passado, a Polinox lançou dois peróxidos igualmente
livres de ftalato: o Brasnox PF® e o Brasnox AAP®. O primeiro, inclusive, foi usado na polimerização das paredes e teto de compósitos do primeiro caixa eletrônico sustentável criado no Brasil, um desenvolvimento da paulista Edra Equipamentos.

        ISO 14001 desde 2010
        “Tem crescido a procura dos moldadores de compósitos por soluções ambientalmente amigáveis, como os peróxidos sem ftalato e as resinas derivadas parcialmente de fontes renováveis”, observa.
        Certificada conforme a norma ambiental ISO 14.001 desde 2010, a Polinox mantém uma unidade produtiva em Itupeva, no interior de São Paulo, com capacidade para a produção mensal de 300 toneladas de peróxidos.

 
 
        Durante a segunda metade de 2012, a Caio Induscar, referência nacional na fabricação de ônibus, forneceu 2.130 carrocerias para o programa Caminho da Escola, do governo federal. Os diversos componentes de compósitos presentes nos veículos, a exemplo de tetos, capôs e para-choques, foram polimerizados com os catalisadores da Polinox, líder latino-americana do seu segmento – o consumo total desse projeto ultrapassou 11 toneladas de metil-etil-cetona (MEKP) e acetil-acetona (AAP).
        “A demanda do Caminho da Escola no ano passado ajudou a compensar a queda dos
 
volumes provenientes das montadoras de caminhões”, lembra Roberto Pontifex, diretor da Polinox. Por conta da entrada em vigor da lei de emissões Euro 5 no início de 2012, houve uma grande antecipação das compras de caminhões no final de 2011, pois os modelos que se adequam à nova legislação são mais caros.
        Segundo a Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO), o setor de transportes foi o segundo principal consumidor de compósitos no Brasil em 2012, respondendo por 16% das 153.000 toneladas de compósitos de poliéster processadas. A construção civil deteve 46% de participação.
        Para saber mais sobre a Caio Induscar, acesse www.caio.com.br

 
 
Vista parcial da fábrica e Luis Roberto Albino, diretor da empresa

        Parceira de longa data da Polinox, a Orientaltec é uma empresa paulista focada no envase e manipulação de produtos químicos, entre eles, catalisadores usados na polimerização de massas plásticas. Dirigida por Luis Roberto Albino, a Orientaltec vai inaugurar nas próximas semanas uma unidade de 4.000 m² em Itupeva, tacada que demandou investimentos de cerca de R$ 3 milhões – parte do recurso foi obtida junto à Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP).
        “Teremos condições de envasar mais de 6 milhões de embalagens por mês, o dobro da capacidade da planta que operamos desde 1993 em São Bernardo do Campo”, ele calcula. Uma área da nova estrutura será dedicada ao trabalho exclusivo de envase de tintas para impressão. “Buscamos novos clientes que necessitem do serviço de envase feito numa planta totalmente ajustada às exigências de segurança operacional e normas ambientais”.
        Para saber mais, acesse www.orientaltec.com.br

 
 
        A conceituada revista científica norte-americana Epidemiology publicou um estudo que garante não haver evidências de que a exposição de trabalhadores a elevados níveis de estireno cause câncer. O estireno é uma das matérias-primas das resinas termofixas.
        Baseado na coleta de dados com 16.000 pessoas ao longo dos últimos 60 anos, o trabalho coloca por terra a conclusão do Programa Nacional de Toxicologia (NTP) do governo dos EUA sobre o estireno ser “razoavelmente esperado um carcinógeno humano”. Tanto é assim que o Congresso norte-americano solicitou à Academia Nacional de Ciências que revise a decisão do NTP.
 

 
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